Milhares de pessoas trafegam pela histórica, hospitaleira e (por que não dizer?), bucólica cidade de Nazaré e, naturalmente, regozijam-se de poder vislumbrar uma das belas obras arquitetônicas, estilo barroco, da cidade, da Bahia e deste país: o Hospital de Nazaré, mantido pela Santa Casa de Misericórdia. 
Não sabendo, essas pessoas, a realidade que se desfralda “por trás das cortinas” desse majestoso conjunto arquitetônico: se de um lado, os móveis, do outro, a inoperância, preconizada por toda uma onda de descaso que acaba degradando um dos principais anseios da sociedade: saúde pública universalizante e de qualidade. 
O elevador, segundo informações, só funcionou quando da última visita do secretário de saúde estadual Jorge Sola. Leitos vazios, salas de parto e de emergência fechadas e, ainda, falta de médicos que possam atender a demanda. Quanto ao elevador, tudo bem. Se não há pacientes, elevador não vai fazer tanta falta. A "sorte" dos moradores de Nazaré é que, em caso de emrgência, contam com apoio do SAMU. Mas até que ponto esse "paliativo" vai continuar?! Se o Hospital não tem como funcionar, seria de bom alvitre, que fosse transformado num "museu" Vem aínda muitos turistas com a Copa das Confederações e do Mundo. Com certeza não faltariam visitantes se lá fossem expostas obras de artes dos artistas locais. Agora, aqui "entre nós". É brincadeira o que estão fazendo com o povo de Nazaré.Chega de práticas ortodoxas, discursos utópicos, promessas inócuas, intangíveis e voláteis.
PUBLICAREMOS ENTREVISTA EFETUADA COM O PREFEITO MILTINHO. ELE FALA DO MONTANTE DE RECURSOS INJETADOS NESSE (INFELIZMENTE)
