A VII Semana da África está acontecendo até o dia 25 em quatro locais: Centro Cultural da Câmara de Vereadores de Salvador, Centro de Estudos Afro Orientais da Ufba, Faculdade de Economia da Ufba e campus da Uneb. O evento é organizado por estudantes africanos que têm atividades acadêmicas na Bahia, em parceria com colegas brasileiros. O objetivo é marcar o Dia da África, celebrado no dia 25 de maio.
No dia 25 de maio de 1963, 32 chefes de Estado africanos se reuniam contra a colonização e subordinação a que todo um continente repetidamente foi submetido durante séculos: colonialismo, neo-colonialismo, “partilha da África”. Os termos mudaram ao longo do tempo, mas os africanos viam suas riquezas naturais e humanas sendo roubadas por povos que se consideravam superiores.
Na reunião daquele ano, em Adis Abeba, capital da Etiópia, esses líderes criaram a OUA (Organização da Unidade Africana), hoje a então União Africana. Dada a importância daquele momento, o 25 de maio foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 1972, Dia da África. Todos os anos, o Dia da África constitui a ocasião de medir os progressos realizados na África, avaliar as suas dificuldades e refletir sobre as enormes
potencialidades do continente.
INDEPENDÊNCIA - Símbolo do combate que o continente africano travou para a sua independência e emancipação, o 25 de Maio assinala o testemunho do maior compromisso político dos lideres africanos, que visou a aceleração do fim da colonização do continente. A data, agora comemorada como o Dia de África, serve para manter vivos os ideais que levaram à criação, há 40 anos da OUA, um marco na continuação do processo de autodeterminação dos africanos, iniciado após a II Guerra Mundial com ações dos movimentos de libertação nacionais surgidos no continente.
O dia representa, também, um profundo significado da memória coletiva dos povos do continente e a demonstração do objetivo comum de unidade e solidariedade dos africanos na luta para o desenvolvimento econômico continental. Enfim, a criação da OUA respondeu à vontade dos africanos de converterem-se num corpo único, capaz de responder, de forma organizada e solidária, aos múltiplos desafios com que se defrontam para reunir as condições necessárias à construção do futuro dos filhos de África.
INDICADORES - Economicamente, os indicadores da África estão muito longe de serem animadores, concorrendo para isso a própria instabilidade militar, as múltiplas epidemias que grassam pelo continente e, fundamentalmente, a pesada dívida externa de mais de 300 bilhões de dólares e cujo serviço cresce anualmente.
A comemoração anual do Dia da África é uma oportunidade para refletir sobre as perspectivas do continente e a situação difícil em que vivem os nossos ancestrais e heróis. Sem dúvida, a Bahia é o Estado brasileiro com maior força e influência da África, seja na cor da pele, nos adornos, no jeito de se vestir, na comida, na religiosidade, nas artes, na linguagem, no andar, na dança, na alegria e no sorriso largo apesar das dores.
NEGRA - Segundo pesquisadores, cerca de 2 milhões de negros foram trazidos de vários pontos da África para a Bahia, entre os séculos XVI e XIX, e aqui, na condição de escravos, construíram e desenvolveram o estado baiano. Ainda hoje, Salvador é tida como a cidade de maior população negra de todo o planeta, fora do continente africano. Por tanto, esta data não é importante apenas para a África, mas para cada baiano que orgulha-se de suas raízes africanas.
Olhar o Continente Africano e entender a sua valiosa contribuição para a formação da cultura e do povo brasileiro. Esse é um dos objetivos da nossa solidariedade aos povos africanos. Neste Dia da África reafirmamos o apoio das Nações Unidas ao trabalho da União Africana e aos esforços de todos os africanos – homens, mulheres e crianças – para construírem uma vida melhor, com maior liberdade.
O resgate das relações entre Brasil e África já mostra seus primeiros resultados. Um dos exemplos são os acordos assinados que institui na grade curricular das escolas de ensino fundamental e médio de todo o país o ensino de História e Cultura da África e dos Afrodescendentes.
No dia 25 de maio de 1963, 32 chefes de Estado africanos se reuniam contra a colonização e subordinação a que todo um continente repetidamente foi submetido durante séculos: colonialismo, neo-colonialismo, “partilha da África”. Os termos mudaram ao longo do tempo, mas os africanos viam suas riquezas naturais e humanas sendo roubadas por povos que se consideravam superiores.
Na reunião daquele ano, em Adis Abeba, capital da Etiópia, esses líderes criaram a OUA (Organização da Unidade Africana), hoje a então União Africana. Dada a importância daquele momento, o 25 de maio foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 1972, Dia da África. Todos os anos, o Dia da África constitui a ocasião de medir os progressos realizados na África, avaliar as suas dificuldades e refletir sobre as enormes
potencialidades do continente.
INDEPENDÊNCIA - Símbolo do combate que o continente africano travou para a sua independência e emancipação, o 25 de Maio assinala o testemunho do maior compromisso político dos lideres africanos, que visou a aceleração do fim da colonização do continente. A data, agora comemorada como o Dia de África, serve para manter vivos os ideais que levaram à criação, há 40 anos da OUA, um marco na continuação do processo de autodeterminação dos africanos, iniciado após a II Guerra Mundial com ações dos movimentos de libertação nacionais surgidos no continente.
O dia representa, também, um profundo significado da memória coletiva dos povos do continente e a demonstração do objetivo comum de unidade e solidariedade dos africanos na luta para o desenvolvimento econômico continental. Enfim, a criação da OUA respondeu à vontade dos africanos de converterem-se num corpo único, capaz de responder, de forma organizada e solidária, aos múltiplos desafios com que se defrontam para reunir as condições necessárias à construção do futuro dos filhos de África.
INDICADORES - Economicamente, os indicadores da África estão muito longe de serem animadores, concorrendo para isso a própria instabilidade militar, as múltiplas epidemias que grassam pelo continente e, fundamentalmente, a pesada dívida externa de mais de 300 bilhões de dólares e cujo serviço cresce anualmente.
A comemoração anual do Dia da África é uma oportunidade para refletir sobre as perspectivas do continente e a situação difícil em que vivem os nossos ancestrais e heróis. Sem dúvida, a Bahia é o Estado brasileiro com maior força e influência da África, seja na cor da pele, nos adornos, no jeito de se vestir, na comida, na religiosidade, nas artes, na linguagem, no andar, na dança, na alegria e no sorriso largo apesar das dores.
NEGRA - Segundo pesquisadores, cerca de 2 milhões de negros foram trazidos de vários pontos da África para a Bahia, entre os séculos XVI e XIX, e aqui, na condição de escravos, construíram e desenvolveram o estado baiano. Ainda hoje, Salvador é tida como a cidade de maior população negra de todo o planeta, fora do continente africano. Por tanto, esta data não é importante apenas para a África, mas para cada baiano que orgulha-se de suas raízes africanas.
Olhar o Continente Africano e entender a sua valiosa contribuição para a formação da cultura e do povo brasileiro. Esse é um dos objetivos da nossa solidariedade aos povos africanos. Neste Dia da África reafirmamos o apoio das Nações Unidas ao trabalho da União Africana e aos esforços de todos os africanos – homens, mulheres e crianças – para construírem uma vida melhor, com maior liberdade.
O resgate das relações entre Brasil e África já mostra seus primeiros resultados. Um dos exemplos são os acordos assinados que institui na grade curricular das escolas de ensino fundamental e médio de todo o país o ensino de História e Cultura da África e dos Afrodescendentes.
