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Arandas, Prefeito de Jaguaripe, diz acreditar na parceria Fundação José Silveira/Espanhol na tentativa de "salvar" o Hospital de Nazaré, todavia, dá sérias "alfinetadas"


HERÁCLITO ARANDAS, Prefeito de jaguaripe, é conhecido pela firmeza com que enfrenta as situações, todavia, não tem "papas na língua" quando tem que externar opiniões, doa em quem doer. E na audiência pública realizada na Câmara de Vereadores, com as presenças de gestores municipais, vereadores, ministério público, funcionários do Hospital Gonçalves Martins (Nazaré) mostrou disposição em participar de uma parceria para tentar tirar do ostracismo essa secular unidade de saúde que tanto vinha servindo a Nazaré das Farinhas, Aratuípe, Jaguaripe, Muniz Ferreira e Salinas da Margarida, inclusive com a disponibilização de médico para atender nessa unidade, em Nazaré. Ele não se utilizou de subterfúgios para discorrer sobre a situação da saúde no país, nem no tocante à pretensa e miraculosa intenção do Hospital Espanhol em contrair empréstimo para cobrir o passivo reinante no Hospital, em torno de 1 milhão. Segundo ele, se o Hospital Espanhol "está quebrado",operando no vermelho, por conta de toda uma queda de repasse do governo federal e, também, em razão de vacilos administrativos no momento em que arcou com construções suntuosas, jamais poderia pensar em "mergulhar de cabeça", de forma suicida num empréstimo para soerguer o Gonçalves Martins. Tal iniciativa só iria piorar a situação reinante. Segundo Arandas, soluções inteligentes, eficazes, são outras e cita-as. Pelo que se observa, não faltarão esforços por parte dos poderes executivos e legislativos, dos municípios em epígrafe, nem tampouco do ministério público, Hospital Espanhol/Fundação José Silveira para que soluções sejam encontradas, todavia, de uma coisa tenhamos certeza, é preciso que o governo do Estado, através da SESAB, capitaneada pelo Sr. Jorge Sola que se arvora sair numa eventual candidatura ao governo do Estado mostre que, de fato, tem compromisso com a saúde pública. Chega de promessas fantasiosas. Chega de teatro. Sabemos que as Santas Casas passam por crises administrativo-financeiras por conta de gestões desastrosas, a exemplo da de Santo Antonio de Jesus, todavia, é preciso que se faça auditorias para punir culpados mas que se dê solução aos problemas reinantes. Há, evidentemente, exceções.É por causa de descasos dessa magnitude que o povo está indo às ruas. Esse grito que estava latente, tal qual fogo de monturo, ostra que as insatisfações reinam, aqui e acolá. Materia conjunta TVSAJ/Jornal Gazzeta. Imagens Júlio Mascarenhas (www.tvsaj.com)