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Seis municípios baianos comemoram seus 51 anos de emancipação




Fonte: UPB | 16/07/2013



Nesta terça-feira, dia 16 de julho, os municípios de Irajuba, Canarana, Morpará, Lajedão, Brejolândia e Maiquinique festejam seus 51 anos de emancipação política. A cidade Irajuba originou-se da antiga fazenda Flores localizada no município de Santa Inês. Transformou-se em povoado e, posteriormente no distrito Flores. Seu topônimo é de origem indígena, significa mel amarelo. Nos festejos carnavalescos a cidade se prepara para receber os tradicionais caretas animando os foliões na Praça Santo Antonio, lembrando os carnavais de antigamente. Os caretas passeiam por diversas ruas e avenidas da cidade. Tem ainda a Fanfara Estudantil Irajubense que se destaca em todas as comemorações da localidade, seja na festa da cidade, da padroeira ou mesmo nos festejos juninos. A fanfara é o orgulho do povo irajubense que sabe também acolher com entusiasmo todos os turistas que lhe visitam.

Canarana inicialmente foi habitado por índios Pataxós. Com o avanço da ocupação do oeste do Estado da Bahia, estas terras foram povoada na Fazenda Canabrava. Canabrava em linguagem indígena é "cana falsa", uma vegetação vasta às margens do Rio Vereda Romão Gramacho. Por ser área de rota entre os municípios de Xique-Xique, Morro do Chapéu e Seabra, formou-se um povoado nas proximidades da fazenda dedicado a agricultura de feijão, milho, mamona e mandioca, além da pecuária de bovinos, caprinos, suínos e aves. Com o desenvolvimento acelerado, em 1890, a Fazenda Canabrava recebeu tornou-se distrito do município de Morro do Chapéu, sob o nome de Canabrava do Miranda. Em 1938, o distrito passou a ser chamado de Miranda e em 1944 pela ultima vez seu nome seria definitivamente alterado para Canarana. Em botânica, Canarana é um nome de várias gramíneas que crescem às margens dos rios.

Morpará teve sua origem das fazendas Poço de Gado, Ema e Picadas. Seu primeiro nome foi dado pela aglomeração de pescadores Rancho Velho. Depois foi denominado de Morro do Paramirim por ser aí o encontro dos rios São Francisco e Paramirim. Por ser o melhor porto, Morpará recebia as mercadorias dos municípios vizinhos, em especial o fumo de corda, que eram despachados para os Estados do Piauí, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e outros, através do vapor, que consumia a lenha colhida nas margens do rio São Francisco. Em 16 de julho de 1962, o município foi criado com parte do território do distrito de Morpará, desmembrado de Brotas de Macaúbas, e com o território do distrito de Quixaba, desmembrado de Oliveira dos Brejinhos, por força de Lei Estadual número 1.722 e publicado no Diário Oficial do Estado, em 25.07.1962, sua emancipação, ficando o nome Morpará e garantindo a categoria municipal. A origem do nome vem da formação do povoado de Morro do Pará, simplificado depois para Morpará.

O nome Lajedão que mais tarde passou a denominar o local deve-se a existência de um grande lajedo nas proximidades da sede. Situado no extremo sul, o município foi desmembrado de Caravelas por Lei Estadual de 16 de julho de 1962. Índios nanuques foram os primeiros habitantes de Lajedão. Os colonizadores só chegaram no início do século XX. Com o desenvolvimento das atividades agrícola e da extração da madeira formou-se o povoado denominado Sítio Pedra da Floresta. Mais tarde passou a ser chamada Lajedão devido a um grande lajedo nas proximidades da sede. Lajedão tornou-se cidade em 1962. A localidade tem a economia voltada para atividades pecuárias, o cultivo de eucalipto e grandes plantações de cana. Curiosidade da cidade é a rua Bahia-Minas, situada exatamente na divisa dos dois estados no meio da cidade.

Brejolândia é uma palavra de formação erudita composta de brejo (pântano, lamaçal) mais land (do inglês terra, região) querendo significar região dos brejos. Está situado no extremo sul. Os nascidos na localidade são conhecidos como brejolandenses. A cidade tranquila e agradável encontram atrativos naturais espalhados pelos distritos e povoados. Bandeirantes e exploradores entraram no território em busca de metais preciosos e, principalmente pelas excelentes terras para a agricultura e pastagens. Famílias se radicaram com aberturas de fazendas e criação de gado bovino. Em 16 de julho de1962 foi o município de Brejolândia desmembrado do de Tabocas do Brejo Velho (lei n.1.721), instalado em 07 de abril de 1963. Brejolândia era distrito de Anjical, criado em 23 de novembro de 1891 com o nome de Brejo Velho, mudado para Brejolândia na criação do município.

Com o território rico em jazidas de grafite, Maiquinique (a cidade grafite) deriva de vocábulo indígena que significa rio de peixes pequenos e se orgulha de possuir um dos maiores parques de vaquejada e rodeio da região. A origem do lugar está diretamente relacionada com a pecuária de corte e leite, cultura implantada pelos pioneiros da microrregião agropastoril de Itapetinga. Limite-se ao Norte com Itapetinga, ao Sul com o município mineiro de Jordânia, ao Leste com Itarantim e ao Oeste com Macaraní. A cidade é banhada pelos rios: Maiquinique, Piabanha, e pequenos córregos tais como: Palmeira, Esperança e Ingazeira. Pode-se incluir também os rios: Alegria, Cana Brava e Ribeirão do Salto. Município criado com território desmembrado de Macarani, por força de Lei Estadual, de 16.07.1961, com a denominação de Maiquinique. A sede, formada distrito, em 1953, foi elevada à condição de cidade, quando da criação do município.


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