O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de
Janeiro ofereceu, nesta sexta-feira (10), denúncia contra o
ex-governador Sérgio Cabral, sua esposa, a advogada Adriana Ancelmo, o
empresário Eike Batista e seu auxiliar, o advogado Flavio Godinho.De
acordo com o jornal Estado de S. Paulo, eles são suspeitos de corrupção e
lavagem de dinheiro e podem ser presos por até 44 anos pelos crimes. No
caso de Cabral, a pena pode ser estendida por mais seis anos devido ao
crime de evasão de divisas. A denúncia foi gerada a partir da Operação
Eficiência, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro. No total, nove
pessoas foram denunciadas. Fora Eike, Godinho, Cabral e Adriana
Ancelmo, o ex-secretário de Governo Wilson Carlos, apontado como
operador do esquema; Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, apontado como
operador do peemedebista; o empresário Luiz Arthur Andrade Correia
(Zartha); e os doleiro Renato Hasson Chebar e o irmão Marcelo Hasson
Chebar.(N. ao Minuto)