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Wagner avalia recepção de Lula de forma positiva; ato em Salvador foi 'apoteótico'


O secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE), Jaques Wagner, avaliou de forma positiva os primeiros dias da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva (PT) pelo Nordeste, que começou nesta última quinta-feira (17), em Salvador e agora chegou ao município de Cruz das Almas, no Recôncavo Baiano nesta sexta (17).

“Aqui, como era de se esperar, teve muito carinho, muita emoção, muita gratidão. O prefeito, a família do prefeito, todo povo na rua, aqui na Universidade Federal do Recôncavo [Baiano], que é uma criação do governo dele. E começar na Bahia é sempre começar bem”, apontou.

Wagner também fez observações sobre o ato realizado na capital baiana, que ele classificou como “apoteótico”. “Ontem a manifestação de Salvador foi fantástica, encheu demais, o pessoal na alegria, cantando dentro do metrô, depois na Fonte Nova. Foi um ato espetacular, ele ficou super emocionado, ele é apaixonado pela Bahia, até pelo jeito carinhoso que o povo trata”. Na noite desta sexta (18), Lula ainda será paraninfo de uma turma da Universidade de Integração Nacional da Lusofonia Afro-Brasileira.

Neste sábado (19), será a vez de Feira de Santana. “Lá em Feira ele tem primeiro um café da manhã, organizado pela UPB, com muitos prefeitos, com Eures [Ribeiro, presidente da entidade e prefeito de Bom Jesus da Lapa], vice-prefeitos. Logo depois ele tem um evento com o pessoal dos movimentos que se voltam para a agricultura familiar, depois ele volta para Salvador e domingo ele segue a viagem dele, está indo para Sergipe”, explica Wagner ao Bahia Notícias.

Questionado sobre a mobilização popular organizada pelos setores de esquerda, o ex-governador reconhece uma apatia, mas vê um cenário diferente quando a articulação é em torno de Lula. “Eu não tenho dúvida que ele desperta muita paixão na cabeça de todo mundo”, disse, para completar: “Existe uma apatia da sociedade, porque de certa forma a sociedade não acredita no caminho político que está sendo tomado no Brasil neste momento, no Congresso. É óbvio que está tendo um desgaste da classe política”.