O Supremo Tribunal Federal determinou, nesta quinta (19), a soltura do ex-diretor-geral da Defesa Civil de Salvador Gustavo Ferraz, preso no mês passado. Ferraz foi detido pela Polícia Federal após digitais dele terem sido identificadas em notas de dinheiro apreendidas em um apartamento na Graça e atribuídas ao ex-ministro Geddel, que está preso.
A decisão, do ministro Edson Fachin, determina ainda que Gustavo Ferraz permaneça em prisão domiciliar, não tenha acesso a telefone e internet, além de não poder exercer função pública. Ele também não poderá ter contato com outros investigados no caso e deverá usar uma tornozeleira eletrônica. Fachin também ordenou pagamento de fiança no valor de R$ 93,7 mil.
Ferraz foi preso no dia 8 de setembro deste ano por suposto envolvimento no caso dos R$ 51 milhões que pertenciam, segundo a PF, ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, também detido no mesmo dia. A Polícia Federal precisou de 14 horas para contar o dinheiro em sete máquinas bancárias para fazer a contagem. Toda a quantia foi depositada em contas judiciais. A PF possui quatro provas que reforçariam a ligação de Geddel com o dinheiro.
