Além de pedir para receber R$ 61,4 mil por se achar vítima de “trabalho escravo” (leia aqui) – seu salário bruto atual é R$ 33,7 mil – a ministra dos Direitos Humanos queria embolsar ainda mais de R$ 300 mil em supersalários retroativos. De acordo com o jornal O Globo, ela havia solicitado acumular os vencimentos de forma retroativa, desde julho de 2016, quando passou a ser secretária de Igualdade Racial, até fevereiro deste ano, quando assumiu o cargo de ministra. O pedido, no entanto foi negado pela Casa Civil. Ainda segundo a publicação, ela pediu para receber a remuneração com “as devidas atualizações e correções”.
"Com as devidas atualizações e correções no que se refere ao período em que laborei como Titular da Secretaria em comento, situação que perdurou de 6 de julho de 2016 até o dia 2 de fevereiro de 2017", escreveu a ministra. Ela requereu os salários retroativos relativos ao trabalho como secretária e ministra. Como secretária de Igualdade Social, recebia cerca de R$ 15 mil. Já à frente da pasta dos Direitos Humanos, ganhava R$ 30.934,70. Caso o governo aceitasse pagar os vencimentos de forma retroativa, precisaria desembolsar para Luislinda um supersalário de R$ 304.307,00, a ministra que criou o “trabalho escravo” com salário de R$ 33,7 mil.