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Justiça Turma do STF pressiona ministra Cármen para pautar prisão em segunda instância

20 de Fevereiro de 2018  Redação BNews
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Edson Fachin, defenderam nesta terça-feira (20), em sessão da Segunda Turma, que as ações sobre a constitucionalidade da prisão após condenação em segunda instância sejam avaliadas em plenário. Por unanimidade, o colegiado decidiu não examinar dois habeas corpus que estavam na pauta.
Por unanimidade, o colegiado decidiu não examinar dois habeas corpus que estavam na pauta de julgamento desta terça-feira, mas remetê-los à avaliação de todos os ministros do Supremo. "Não é conveniente que fixemos um ponto de vista, sobretudo quando se está pendente uma discussão mais aprofundada sobre a questão em plenário", afirmou Lewandowski, relator dos processos. 
Celso de Mello concordou e pressionou a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, a pautar as Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADC), de relatoria de Marco Aurélio Mello. "Sua Excelência já solicitou pauta em dezembro de 2017. Basta que a senhora presidente, no exercício de seu poder de agenda, paute, uma vez que o relator já se encontra em condiçõe de proferir seu voto".
Cármen Lúcia já indicou não estar inclinada a pautar o tema. Chegou a afirmar que uma revisão sobre a atual jurisprudência da Corte, que permite a prisão após sentença de segundo grau, seria "apequenar o Supremo". Fontes próximas à ministra afirmam que a presidente teme que uma eventual reversão de placar prejudique o curso da Operação Lava-Jato.