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Em dois dias, 600 mil mulheres entram em grupo de rejeição a Bolsonaro em rede social


Um grupo chamado "Mulheres unidas contra Bolsonaro" foi criado no Facebook há cerca de 13 dias e já contabiliza mais de um milhão de participantes. A página possui nove administradoras e cerca de 50 moderadoras. As publicações feitas no grupo incentivam o engajamento de eleitoras que não desejam ver o candidato Jair Bolsonaro (PSL) eleito.

O aumento expressivo do número de membros em um curto período surpreendeu as administradoras da página segundo informações do Bahia Notícias. Entre 9 e 11 de setembro, um intervalo de dois dias, foram registradas cerca de 600 mil novas adesões. A inclusão de novos membros é feita através duas maneiras.

Quem já está dentro pode acrescentar novas pessoas ou quem está de fora pode pedir para fazer parte. Pesquisas de intenção de voto apontam as eleitoras brasileiras representam o maior índice de rejeição ao candidato. Segundo pesquisa divulgada pelo Datafolha na segunda (10), a rejeição de Bolsonaro entre as mulheres é de 49%. A professora Maíra Motta, uma das responsáveis pelo grupo, explicou como acontece a inserção de mulheres ao grupo.

"Temos uma equipe de plantão apenas para aprovação dos novos membros e utilizamos filtros para que apenas mulheres, incluindo as trans, tenham acesso ao grupo. Observamos o perfil e recusamos eleitoras que tenham apoio declarado ao candidato que combatemos".