
“Esse Fórum é um espaço na qual a população pode contribuir de acordo com as suas experiências, história de vida, opiniões e ideias para uma construção conjunta de projetos para minimizar os impactos da violência urbana. Como foi falado aqui, a violência é um problema de todos e não só da segurança pública. Cada cidadão é responsável. Precisamos ouvir as experiências das pessoas que vivem nas comunidades”, disse _____Dr. Luciene Silva.
“Nós tivemos falas da Polícia Civil, Militar e do Poder Judiciário. A gente constata que as vezes a criminalidade é vista apenas da ponta da espada e por trás dessa criminalidade de rua que é o tráfico de drogas, roubos e estupro existe também a macrocriminalidade que é aquela que acontece nos escritórios, essa a gente não observa na rua. É uma criminalidade que muitas vezes atinge um patamar muito maior em termo de valor monetário que vai repercutir em políticas públicas”, disse o _____defensor Renan Borges.
“Nem todo mundo tem a consciência que se não plantar as tâmaras hoje não vai ter os frutos amanhã. As pessoas hoje que tem essa consciência por mais criticadas que sejam precisam fazer. Precisam ter a atitude de colocar a mão na massa, de fazer o trabalho ainda que seja rechaçado por aqueles que não tenham compreensão. Trabalhar a segurança pública, trabalhar pelo bem da comunidade é fazer justamente esse trabalho de plantar as tâmaras. Essa é a semente que precisamos semear para que ela frutifique”, disse a major _____Ana Paula.
“Esse é um Fórum bastante importante onde estava integrada todas as instituições no intuito de debater questões de violência e de melhorar a qualidade de vida do cidadão e diminuir os índices de violência de uma forma geral. A violência é um problema mundial, e a partir do momento em que as pessoas e todos nós como instituição nos organizar para trocar ideias e partir para um projeto de concretizar o que foi feito na reunião, isso pode surtir muito efeito positivo nos bairros, cidades e estado”, disse o delegado _____Dr. Edílson Magalhães.
“Esse Fórum é importante para o diálogo. O papel do cidadão comum, da sociedade civil organizada é fazer isso, provocar os debates e o que está incomodando a sociedade. Nós temos um problema grande que é a questão da violência urbana. Santo Antônio de Jesus já computa quinze homicídios e cinco atos de resistência, tudo isso no início deste ano. Como é que nós vamos resolver isso? Dialogando. Nós temos que buscar soluções e políticas públicas necessárias”, disse _____Dr. Everaldo Junior.
“Muita coisa já vem sendo feita na nossa região e no Brasil e mostra que alguns projetos e algumas iniciativas podem ser muito eficazes na redução da criminalidade. Por que não replicar em Santo Antônio de Jesus? Uma das proposições que fiz na minha palestra é justamente a integração maior entre os agentes de segurança pública e um canal de discussão maior com a sociedade civil para que a gente possa entender cada vez mais e da resposta rápida e eficaz para as violências”, disse a juíza _____Dra. Renata Morais.
