O empresário Leandro Troesch, dono da pousada Paraíso Perdido, foi encontrado sem vida dentro do estabelecimento, em 25 de fevereiro deste ano, em Jaguaripe, no baixo sul da Bahia, com marca de tiro na cabeça. Mais de uma semana depois, o funcionário dele também morreu após ter sido baleado. Até o momento, o crime tem sido cercado de mistérios. O delegado responsável pelas investigações, Rafael Magalhães, afirmou que o cofre da pousada foi esvaziado e que o local do crime foi alterado.
Quem morreu?
Leandro Troesch, dono da pousada Paraíso Perdido, foi encontrado sem vida dentro do estabelecimento, com marca de tiro na cabeça. O empresário foi preso e condenado a 14 anos de prisão por crimes de sequestro e extorsão cometido em 2001. Em 2022, ele já estava em prisão domiciliar na pousada.
A outra vítima do caso foi Marcel da Silva Vieira, conhecido como Billy, que era o “braço direito” do empresário. Ele era uma testemunha fundamental na investigação. O homem, que tinha envolvimento com drogas, foi morto pouco mais de uma semana após o amigo morrer, às vésperas de ser ouvido pela polícia.
Quando e onde aconteceu?
Leandro Troesch foi encontrado morto dentro do quarto dele, na pousada Paraíso Perdido, em 25 de fevereiro. A viúva, Shirley da Silva Figueiredo, disse à polícia que estava no banheiro e somente ouviu o barulho do tiro.
Billy foi morto no distrito de Camassandi, que também fica em Jaguaripe, no dia 6 de março. O homem, que era funcionário de confiança de Leandro, prestou depoimento logo após a morte do empresário, mas seria ouvido, mais uma vez, um dia depois de ser assassinado.
O que diz a Polícia Civil?
Sobre o óbito de Leandro, a polícia trabalha com as linhas de suicídio e homicídio. Já para o assassinato de Billy, são investigadas as possibilidades de queima de arquivo e relação com o tráfico de drogas. Até a noite de quinta-feira (10), 11 pessoas foram ouvidas pela polícia.
Quem são investigados?
Shirley da Silva Figueiredo, esposa de Leandro, é investigada, porque foi a única pessoa que estava próxima do empresário quando ele morreu. Além disso, fugiu da pousada durante as investigações. Ela é considerada foragida da Justiça, porque também cumpria prisão domiciliar e não poderia deixar o local sem comunicar o fato.
Outra investigada é a ex-detenta e amiga da viúva, Maqueila Bastos. A mulher, que responde a oito processos por estelionato, fez amizade com Shirley durante a prisão e ao ser liberada, trabalhou na pousada Paraíso Perdido. Ela foi demitida 10 dias antes da morte de Leandro, porque o empresário não aprovava a amizade entre as duas.
Em relação ao assassinato de Marcel, a Polícia Civil identificou o suspeito do crime. Um homem conhecido como “Zarolho”, usuário de drogas, confessou ter cometido o crime para a irmã dele e fugiu. Ele é procurado por policiais da região. G1