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SAJ Professora fala sobre agressão sofrida por mãe de aluno: ‘ela voou em mim e me deu um tapa que me desestabilizou’

 


Em entrevista à Andaiá FM a professora de matemática, Iamá Vilas-Boas, 52 anos, deu sua versão sobre a agressão sofrida por uma mãe de um aluno, após repreende-lo por indisciplina.Abalada, a professora disse registrou um boletim de ocorrência na 4ª Coorpin e emitiu denúncia a APLB par que os fatos sejam apurados e providências sejam todas em relação à agressão sofrida e que o mesmo não ocorra a outros profissionais.

De acordo com a professora Iamá, o aluno, um adolescente que cursa o 6º ano do ensino fundamental, é bastante indisciplinado, mas que naquele dia, o adolescente pronunciava palavras de baixo calão e que ela pediu respeito.

“Apenas disse a ele que me respeitasse. Ele estava na porta da sala de aula falando vários palavrões e ao pedir por respeito ele me mandou para aquele lugar. Fazer isso, ou aquilo está ficando normal. Por mais que aconselhemos, infelizmente isso se tornou banal dentro do recinto escolar”, fala.

A educadora disse que após o episódio teria encaminhado o aluno à diretoria fazendo com que a gestão escolar tomasse conhecimento do fato, o que levou a suspensão do aluno e a presença dos pais ou responsável na escola.Conforme a professora, a mãe, foi a escola no dia seguinte exalta sem querer saber o motivo pelo qual o filho teria sido suspenso.

“A mãe, chegou falando de outro assunto e quando anunciamos que a reunião trataria apenas do comportamento agressivo do filho ela disse que já conhecia o fato e que ele ‘era assim mesmo’. De ante dessa fala apenas expressei que já sabia o motivo para que o garoto fosse daquele jeito, sem limite e indisciplinado. Ela voou em meu pescoço e me deu um tapa no rosto que me desestabilizou”, relata a professora.

Toda a agressão foi registrada pelas câmeras de segurança da unidade escolar.

Após a agressão, segundo a professora, a mãe do aluno começou a agredi-la verbalmente e foi retirada do recinto por outros funcionários da escola.

Iamá terminou a entrevista pedindo maior atenção dos poderes públicos para que haja segurança nas salas de aula e que tenham um ambiente escolar eficiente e que já protocolou no Ministério Público um pedido de ajuda para que xingamentos ou qualquer outra situação de cunho sexual fossem proibidos em escolas e ressalta a importância do apuramento dos fatos e providência cabíveis para que este tipo de situação, onde um professor é agredido ou impedido de exercer seu trabalho não ocorram mais.

Em apoio, professores e funcionários emitiram uma carta aberta em defesa da professora. No documento, a comissão pede maior atenção ao ocorrido e esclarecimentos dos fatos. Na carta, a equipe de funcionários explana sobre os problemas de violência sofridos por professores e gestores escolar em todo o Brasil e ressalta sobre a importância do cumprimento da lei de desacato contra funcionários públicos, e aponta que a agressão sofrida pela professora foi denunciada à APLB, que tomará medidas jurídicas cabíveis. notícias no blogdovalente

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