Agência Brasil
Lula disse aos 37 ministros presentes que, apesar dos elogios da sociedade sobre a posse, no domingo (1º), a festa acabou. Agora, segundo o presidente, é hora de tapar buraco de rodovias e levar remédio para farmácia popular.
“4 anos passam rápido para quem ganha e duram uma eternidade para quem perde”, afirmou o presidente, segundo relatos de quem acompanhou a reunião.
Haddad e as contas públicas
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez um alerta sobre as contas públicas. Ele lembrou que as promessas de campanha vão custar rombo nos cofres do governo. Segundo o ministro, a queda na arrecadação com renúncias fiscais chega a 1,5% do PIB.
Ministros que não falaram
Por causa da falta de tempo, dois ministros não falaram na reunião: Alexandre Silveira, de Minas e Energia, e Luiz Marinho, do Trabalho.
A regra era que cada ministro falasse durante cinco minutos. Mas algumas pastas, com mais problemas para resolver, gastaram mais que isso. Faltou tempo no final de reunião.
Acampamentos antidemocráticos
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, tranquilizou os colegas sobre os acampamentos antidemocráticos de bolsonaristas em frente a quartéis.
Afirmou que os acampamentos estão quase vazios. Disse também que a escolha dos oficiais mais antigos para comandar Exército, Marinha e Aeronáutica teve boa repercussão nas Forças.
Buscar as trouxas
Ao fim da reunião, Lula disse que iria a São Paulo neste fim de semana, “buscar as trouxas”, em referência à mudança para Brasília. G1