O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou nesta quinta-feira (20), por meio de uma rede social, o deputado Cláudio Cajado (PP-BA) como relator do arcabouço fiscal. A proposta foi enviada na última terça-feira (18) pelo Executivo a
o Congresso e irá substituir o teto de gastos.
Cajado está no oitavo mandato como deputado federal. No ano passado, assumiu como presidente em exercício do PP, mesmo partido de Lira, diante do afastamento do senador Ciro Nogueira (PI), que passou a comandar o ministério da Casa Civil no governo Jair Bolsonaro (PL).
“Com a celeridade que o país exige, informo que o relator do projeto que trata do arcabouço fiscal será o deputado Cláudio Cajado, do Progressistas. Reafirmo aqui nosso compromisso com o amplo debate na apreciação da matéria”, afirmou Lira no Twitter.
Na avaliação de parlamentares, apesar de o PP não ser base do governo, a designação de Cajado como relator deve ser positiva para conquistar mais votos para o arcabouço fiscal, já que o deputado tem trânsito com outros partidos que também não fazem parte da base.
Por se tratar de um projeto de lei complementar, a proposta exige maioria absoluta para ser aprovada, isto é, 257 votos favoráveis na Câmara. Contudo, Lira disse nesta terça-feira (18) que quer a aprovação da proposta com mais de 308 votos – quórum para aprovação de emendas constitucionais.
Integrantes do governo, como o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, já haviam defendido que, ainda que o relator fosse de um partido de fora da base, o nome deveria ser capaz de articular a favor da proposta. G1
