BNews
“Os dois que têm se colocado e, assim como o deputado federal Cláudio Cajado, que também demonstrou interesse, tem uma excelente relação com o governo e com Rui Costa. Agora, voltar para a base como partido depende também da vontade e da disposição do governo fazer o convite. A gente sabe que para que o diálogo fosse aberto seria necessário fazer essa mudança (na presidência do PP baiano). Essa não foi uma imposição, mas a vontade, a escolha do governador e do ministro”, disse Niltinho a este Política Livre.
“Nós, da bancada estadual, já tomamos a decisão de estar no bloco de sustentação do governo, em uma relação recíproca, e esperamos que o partido também faça o mesmo de corpo e alma”, acrescentou o parlamentar. Na Assembleia, o PP, que já emplacou, através de parlamentares, indicados em diretorias no Detran, tem seis deputados, formando a terceira maior bancada governista na Casa.
Niltinho afirmou ainda que acredita numa decisão consensual sobre a sucessão no PP. Ele ressaltou que não haverá “baixas” no partido em caso de vitória de Mário Negromonte Júnior ou Ronaldo Carletto. “O PP sempre foi um partido maduro, de políticos experientes, independentes, e o diálogo deve prevalecer. Há muitos rumores de que pode haver saída de quadros em decorrência de possíveis questões externas, mas isso é mais coisa de torcida. Internamente, o partido vive um momento de paz e de diálogo e não tenho dúvidas de que o resultado será o melhor possível”.
Vale lembrar que atualmente o PP baiano tem dois blocos internos: o que apoia o governo estadual, que é maioria entre os políticos de mandato da sigla, e o que prefere seguir no grupo do ex-prefeito ACM Neto (União) e ao lado do prefeito Bruno Reis (União). Como já mostrou este Política Livre em diversas ocasiões, haverá um acordo para acomodar as duas alas e evitar rachas. O fim da presidência de Leão, figura que se tornou indesejada pelo PT desde o rompimento, ano passado, faz parte desse arranjo. Política Livre