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“Estamos vivendo hoje um momento histórico para o país e para nossas vidas parlamentares. O país olha para esse parlamento esperando uma resposta, nossa para aprovação de uma resposta justa neutra, que dê segurança jurídica. Não podemos e não devemos nos furtar a essa responsabilidade”, afirmou Lira.
Segundo Lira, o texto vai acabar “com as amarras, do emaranhado de leis que impedem a expansão” dos negócios no Brasil. “O momento é histórico, repito. Não nos deixemos levar por críticas infundadas, por análises apressadas de quem nunca quis uma reforma tributária que mude a face do país. Quando o país busca olhar para frente, surgem vozes acorrentadas ao passado”, afirmou.
O presidente da Câmara disse ainda que nenhum brasileiro está feliz com o sistema atual e que todos buscam um sistema tributário com “Justiça social, simplificado e eficiente”. “Isso é a chave para uma economia que quer e vai crescer. Não nos deixemos, também, levar pelo radicalismo político. O povo brasileiro já está cansado disso”, disse.
Votação
O relator da reforma tributária, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), apresentou nesta quinta-feira (6) a nova versão para votação do seu parecer sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC). A Câmara rejeitou o requerimento de adiamento. O texto foi lido por Ribeiro em plenário no início da noite, que explicou as mudanças feitas desde a versão anterior.
Por se tratar de uma alteração na Constituição, a reforma precisa de votação em dois turnos com, no mínimo, 308 votos favoráveis. Vencido o texto-base, os parlamentares ainda podem analisar os destaques (sugestões pontuais de alteração no texto principal). G1