Foto: Vaner Casaes / ALBA
Em meio às diversas críticas que o candidato ao governo da Bahia, derrotado nas urnas em 2022 pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), ACM Neto (UB), tem proferido à cúpula de segurança pública diante da guerra de facção que o estado enfrenta, o gestor petista o chamou para debater com ele, frente à frente, ao invés de colocar em xeque o comando da sua Segurança Pública. Em entrevista recente Neto chegou a afirmar que se estivesse sentado na cadeira da Governadoria já ‘teria acabado com essa pouca vergonha’ e um dos primeiros passos seria destituir o comandante geral da Polícia Militar, Coronel Coutinho, e até mesmo o secretário de Segurança Pública Marcelo Werner.

“O debate é comigo, venha debater com o governador que está nesse momento gerenciando um projeto para a Bahia, não ponha em risco, em xeque as polícias Militar e Civil, muito menos o comando da Polícia Militar e da minha Secretaria de Segurança Pública. Vocês tem visto o comportamento do secretário Marcelo [Werner], do comandante Coutinho, então pedir impeachment de comando de polícia, de comando de Secretaria é querer ver o caos e não vai encontrar”, disparou.

Conforme o governador, sua energia será depositada na busca pelo enfrentamento dos comandos das facções. “Vou depositar minha energia para enfrentar dentro da circunstâncias e, dentro do respeito aos direitos humanos… Portanto, o meu enfrentamento agora é para os comandos das facções que estão pulverizados por todo país e nós temos a responsabilidade de entrar nas ruas, nas vielas, nos becos, nos bairros, seja aonde for e proteger a vida humana. Não há determinação minha, nem do secretário, nem do comandante Coutinho para trazer corpos, nós precisamos resgatar as vidas, precisamos, inclusive, prender os criminosos para que eles possam ser fontes de informações e, assim a polícia poder dar conta”, concluiu. Bahia.Ba