Os números relacionados à atuação das Policlínicas de Saúde na Bahia demonstram o sucesso da política de descentralização dos serviços de saúde assistenciais e de média e alta complexidade. Desde 2017, quando foi inaugurada a primeira das Unidades Especializadas de Apoio Diagnóstico e Terapêutico, até o mês de setembro de 2023, foram mais de 4,7 milhões de atendimentos, entre consultas especializadas e exames, realizados pelos 24 Consórcios Públicos Interfederativos de Saúde que operam nas 28 regiões de saúde da Bahia.
Os consórcios são as entidades mantenedoras das policlínicas, em gestão consorciada com o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesab). Com o objetivo de reconhecer esse modelo de gestão na interiorização da atenção ambulatorial especializada no Estado, será realizado, nesta sexta-feira (29), a partir das 8h, no auditório da União dos Municípios da Bahia (UPB), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), o I Fórum Estadual dos Consórcios Públicos Interfederativos de Saúde. O evento contará com a presença do governador Jerônimo Rodrigues e da secretária da Saúde Roberta Santana.
Ao todo, são 25 policlínicas estaduais, sendo 23 no interior e duas na capital, que atendem um total de 411 municípios, ou seja, 98,56% dos municípios da Bahia, assistindo a uma população total de 11.117.759 habitantes, o que representa 74,19% da população baiana, conforme dados populacionais do IBGE para 2022. A 26ª unidade será inaugurada ainda em 2023, no município de Ilhéus. O valor investido nas policlínicas já inauguradas supera R$ 1 bilhão.
O sucesso do modelo se deve as boas práticas realizadas pela gestão consorciada em saúde, modelo de gestão que fortalece a regionalização no SUS e amplia o acesso à saúde para a população baiana, que conta com serviços mais próximos às suas residências. A partir dessa concepção, as policlínicas buscam qualificar o diagnóstico precoce e resolubilidade no tratamento; melhorar os resultados sanitários nas condições crônicas; diminuir as referências a hospitais; aumentar a eficiência dos sistemas de atenção à saúde; produzir serviços mais custo/efetivos; garantir a integralidade do cuidado; e aumentar a satisfação dos usuários.