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Além disso, o MP destacou que as contratações seguiram até agosto de 2024, ultrapassando o período permitido por lei, que proíbe a admissão de novos servidores nos três meses anteriores ao pleito. Segundo a acusação, esse aumento desproporcional distorceu a concorrência eleitoral e favoreceu diretamente os investigados, comprometendo a autenticidade do processo eleitoral.
Diante das irregularidades, o Ministério Público pediu a inelegibilidade de Valnicio Armede e Adhemar Novaes por oito anos, a cassação de seus diplomas e mandatos, a aplicação de multa e o envio dos autos ao Ministério Público Estadual de Maragogipe para apuração de possíveis crimes e atos de improbidade administrativa.
O MP também ressaltou que as ações dos gestores ferem princípios constitucionais, como a moralidade e a legalidade, afetando a igualdade de condições entre candidatos e a liberdade de escolha dos eleitores. A ação tem como objetivo garantir eleições justas, sem interferências indevidas. Agora, o processo aguarda as alegações finais da Coligação “Experiência que Faz a Diferença” antes de seguir para a sentença do juiz José Ayres.