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O deputado federal Otto Filho (PSD) comemorou a aprovação da sua indicação, no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), para o conselho do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE), ocorrida nesta última segunda-feira (22).
Em conversa com a imprensa após a decisão dos parlamentares, Otto Filho se diz feliz com a decisão e espera que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) possa, no Diário Oficial, referendar a votação que teve na ALBA.
“Quer queira, quer não, eu vou continuar sendo servidor público e você tem que ter a humildade para reconhecer que você está lá a serviço do povo, para melhorar a qualidade de serviço nas prefeituras, apoiar o Estado, ser um bom conselheiro, apoiar e ajudar esses meus amigos, deputados, prefeitos a fazer uma boa gestão dos municípios”, disse Otto Filho.
“Eu sou uma pessoa que vive muito o presente. Não vive o futuro, porque o futuro pertence a Deus. E chegou um momento em que eu tive a oportunidade de ir para deputado federal de novo e apareceu essa oportunidade de ir pro Tribunal e eu achei que seria uma boa oportunidade […] Eu acho que esse é um novo desafio, uma nova oportunidade de aprender coisas novas, de conhecer pessoas novas. Eu acho que vai ser importante para o meu currículo como pessoa, como profissional, como ser humano”, emendou.
Eleições 2026
Otto Filho ainda desconversou sobre as discussões sobre a formação da chapa encabeçada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) para as eleições de 2026. Entre as composições que estão sendo ventiladas está a do atual chefe do Executivo baiano tentando a reeleição, além de Jaques Wagner e Rui Costa, ambos do PT, disputando as duas vagas ao Senado. Com isso, o senador Angelo Coronel, filiado ao PSD como Otto Filho, ficaria de fora da disputa por uma cadeira na Casa Alta do Congresso Nacional.
Ao ser questionado se participaria das conversas sobre a formação da chapa, Otto Filho garantiu que vai deixar a política após assumir o cargo de conselheiro do TCE. O parlamentar revelou ainda que as articulações ficarão sob a responsabilidade do seu irmão, Daniel Alencar.
“Isso aí já não cabe mais a mim. Eu saio realmente da política e vou continuar atendendo os amigos no Tribunal, mas não diretamente e nem fazendo política. Não dá mais para fazer isso. Isso vai acabar agora talvez o meu irmão Daniel, que eu acho que vem para me substituir. Ele está viajando no meu pai, eu acho que ele vai ser o candidato a deputado federal, isso depende muito dele. E, independente disso, voltar lá realmente no tribunal de contas, mas política já não vou me envolver mais”, disse. Bocão News
