oto: Alan Santos/PR
Para deleite dos apoiadores mais radicais, Bolsonaro voltou a atacar, neste mês, os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). “Quem os dois pensam que são?”, disparou. “Os dois, nós sabemos, são defensores do Lula. Querem Lula presidente.” Barroso é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Moraes passará a comandar a Corte no pleito de outubro. No ano passado, o presidente criticou reiteradas vezes o sistema de urnas eletrônicas, colocando em dúvida a lisura das eleições.
A vacinação contra a covid-19 também está entre os alvos de Bolsonaro. Mais recentemente, a imunização de crianças. Ele tem feito de tudo para demover os pais ou responsáveis a levarem as crianças para se vacinar. Disse, inclusive, que a filha, Laura, de 11 anos, não receberá as doses. Ele comprou briga, inclusive, com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por ter autorizado imunizantes para o público de 5 a 11 anos. Ameaçou até revelar o nome dos técnicos que liberaram os fármacos. Desde então, integrantes do órgão têm sido jurados de morte. A postura do presidente vai ao encontro de grupos antivacina.
O líder do Planalto também tem investido em uma nova leva de entrevistas a rádios e emissoras apoiadores do governo. “Sempre tive uma bandeira muito forte em defesa da família, dos costumes, das crianças em sala de aula, contra a ideologia de gênero, favorável ao armamento. Essas questões todas me levaram a ser conhecido perante o eleitor”, declarou a um site de direita. Fonte: Correio Braziliense