Em sua primeira participação na Lavagem do Bonfim à frente do Estado, o governador Jerônimo Rodrigues cumpriu toda a procissão em homenagem ao Bom Senhor Jesus do Bonfim. “Hoje, eu marchei por oito quilômetros pra ganhar força, energia e poder marchar por quatro anos ao lado do povo da Bahia. Vim agradecer pela nossa vitória e quero pedir ao povo baiano e brasileiro que a gente se una pra combater a fome, desemprego e aumentar nossa esperança”, afirmou.
Nesta quinta-feira (12), depois de dois anos limitada pelos protocolos de combate à pandemia de Covid-19, a festa voltou a reunir devotos na procissão entre a Basílica da Conceição da Praia e a Basílica do Senhor do Bonfim.
O vice-governador, Geraldo Jr., acompanhou a comitiva do governador nos oito quilômetros . “A primeira palavra foi gratidão, quero agradecer a Deus por essa oportunidade de estar aqui, hoje, como vice-governador da Bahia. Vocês sabem minha trajetória, primeiro, como cidadão de Salvador, depois, como vereador e, agora, como vice-governador, ao lado de Jerônimo. A nossa palavra é gratidão nesse momento tão importante de fé e cultura para o povo baiano e, com certeza, para o mundo”, comemorou.
Ao longo do trajeto e na Lavagem da Basílica, a segurança foi com 2.500 profissionais, entre policiais militares, civis e técnicos, além do Corpo de Bombeiros. Conforme o secretário de Segurança Pública (SSP-BA), Marcelo Werner, o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e o Sistema de Reconhecimento Facial foram utilizados durante todo o evento. “Estaremos também com o reconhecimento facial, as câmeras posicionadas a fim de deter foragidos da Justiça”, informou.
Cultura e histórico
Para o secretário da Cultura, Bruno Monteiro, “o dia de hoje tem essa marca também da retomada, depois de dois anos sem essa e tantas outras comemorações. Mas essa, por todo o seu significado, foi a mais sentida. A gente está aqui para fortalecer esse momento, que é de fé, celebração da cultura e da melhor tradição baiana”, disse o gestor.
Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a tradicional celebração do Bonfim ocorre desde o século XVIII, em devoção ao Senhor Bom Jesus ou Cristo Crucificado, articulada a matrizes religiosas católicas e afro-brasileiras. As últimas, com flores e água de cheiro, reverenciam o orixá Oxalá. Em Salvador, a festa acontece, anualmente, desde 1740, com exceção apenas quando o combate ao novo coronavírus era mais relevante. Bahia.Ba